Parte I
Hoje fui ´gravar o meu vídeo de apresentação aos alunos do curso que estou a dar online a uma cidade vizinha, Scottsdale, e como a coisa até correu aparentemente bem, recompensei-me indo às compras. Fui bem sucedida e, comigo, para casa, vieram uma camisola Vivienne Westwood e uma túnica em seda Rachel Zoe.
Parte II
A loja era de roupa em segunda mão. Paguei uma pechincha. As peças estão novas.
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Pobre menina rica
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quinta-feira, 18 de julho de 2013
Rasteiras onomásticas*
Alguém de (sobre)nome "Graça" não ter piada nenhuma.
A alguém com um "da Cruz" no rol de apelidos também não se lhe augura nada de bom.
Nota: Sobre nomes de mau prognóstico, fazei-me o favor de ler os escritos da minha querida Beijo-de-Mulata -- perdoai-me este não indexar nenhum texto em particular, afianço-vos que não é preguiça, mas todo o blog é uma aventura na selva que merece ser vivida, só não passai debaixo de um cajueiro se os passarinhos não chilrearem, que diz que há cobras por perto.
*Estou a preencher pautas.
A alguém com um "da Cruz" no rol de apelidos também não se lhe augura nada de bom.
Nota: Sobre nomes de mau prognóstico, fazei-me o favor de ler os escritos da minha querida Beijo-de-Mulata -- perdoai-me este não indexar nenhum texto em particular, afianço-vos que não é preguiça, mas todo o blog é uma aventura na selva que merece ser vivida, só não passai debaixo de um cajueiro se os passarinhos não chilrearem, que diz que há cobras por perto.
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segunda-feira, 15 de julho de 2013
One month to go
Hoje começo em modo countdown. Pensando bem, há sempre um countdown para qualquer coisa, seja uma viagem, um encontro, um almoço, uma consulta no dentista, ou mesmo até à próxima bolacha. Gosto de countdowns, mais de uns que de outros, naturalmente. Às vezes a espera é metade do gozo, os eventos em si passam tão rapidamente que eu pisco os olhos e puft, já passou.
O countdown que começo é até à minha próxima grande viagem, que me levará e aos rebentos (a São João diz que não posso escrever "crias") até aos (a)braços de Monsieur Bolacha. Tenho saudades dele (ou de como, com o coração já embaciado pela distância, o lembro). Faltam-me, principalmente, os abraços de bom dia, hábito que criámos há onze anos e fazem as manhãs chegar mais sorridentes.
Também tenho saudades da minha casa e do meu espaço, do ar condicionado. Não tenho saudades dos escorpiões e nem do pica-pau com relógio interno avariado e que teima acordar a casa às seis da manhã, a pica-par na chaminé bem em cima do meu quarto. Tenho saudades de conduzir na Chandler e ver as montanhas ao fundo quando chego ao cimo da colina. Não tenho saudades do calor extremo, abafado, do sol que queima a pele. Tenho saudades dos senhores sorridentes no supermercado, têm sempre um comentário afável. Não tenho saudades de conduzir em downtown Phoenix, as pessoas têm pressa de chegar ao seu destino e buzinam e ultrapassam como... como cá. Tenho saudades das minhas first-Friday's com a Amanda. Não tenho saudades do quão pindérica é a moda por lá, o americano não sabe o que são sapatos bonitos. Tenho saudades da minha Ana.
Hoje inicio aqui o countdown de volta à minha (outra) terra. A viagem será um pesadelo, sozinha com os dois miúdos, mas sobre isso pensarei depois. Hoje vou apenas pensar que estou quase lá, saudosa também de sentir saudades de cá, onde tenho sempre a ilusão de que desta vez será diferente, o que nunca é.
O countdown que começo é até à minha próxima grande viagem, que me levará e aos rebentos (a São João diz que não posso escrever "crias") até aos (a)braços de Monsieur Bolacha. Tenho saudades dele (ou de como, com o coração já embaciado pela distância, o lembro). Faltam-me, principalmente, os abraços de bom dia, hábito que criámos há onze anos e fazem as manhãs chegar mais sorridentes.
Também tenho saudades da minha casa e do meu espaço, do ar condicionado. Não tenho saudades dos escorpiões e nem do pica-pau com relógio interno avariado e que teima acordar a casa às seis da manhã, a pica-par na chaminé bem em cima do meu quarto. Tenho saudades de conduzir na Chandler e ver as montanhas ao fundo quando chego ao cimo da colina. Não tenho saudades do calor extremo, abafado, do sol que queima a pele. Tenho saudades dos senhores sorridentes no supermercado, têm sempre um comentário afável. Não tenho saudades de conduzir em downtown Phoenix, as pessoas têm pressa de chegar ao seu destino e buzinam e ultrapassam como... como cá. Tenho saudades das minhas first-Friday's com a Amanda. Não tenho saudades do quão pindérica é a moda por lá, o americano não sabe o que são sapatos bonitos. Tenho saudades da minha Ana.
Hoje inicio aqui o countdown de volta à minha (outra) terra. A viagem será um pesadelo, sozinha com os dois miúdos, mas sobre isso pensarei depois. Hoje vou apenas pensar que estou quase lá, saudosa também de sentir saudades de cá, onde tenho sempre a ilusão de que desta vez será diferente, o que nunca é.
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Ainda mais posts natalícios? #7
Desta feita com a temática das festas.
Não bastava eu ter passado umas horas valentes na cozinha a fazer pataniscas de bacalhau, "o melhor arroz de pato que já comi" segundo mamãe (cá darei a receita se for de vosso manifestado interesse), e queijadinhas de cenoura (receita de família pasteleira que terei de levar comigo para a sepultura uma vez que jurei a pés juntos respeitar o segredo), ainda houve direito a presentes de índole culinária.
It's a book!... It's an apron!... It's uma luva de cozinha!
Pois que recebi mesmo uma recebi uma luva de cozinha, daquelas de tirar os assados do forno, não que eu seja dada aos assados ou grande utilizadora do forno. Já fui mais, mas isso foi numa fase pré-cria, durante a qual todas as semanas havia um bolo de iogurte diferente à disposição dos palatos cá da maison. Anda uma pessoa a dar amostras de cuecas da Victoria's Secret e depois recebe uma luva de cozinha na volta do Pai Natal, humph! Vou fingir que não percebi para onde me estão a mandar, afinal há sítios piores e bem mais agressivos para o meu olfacto delicado.
Mas este Natal foi também, ao que parece, a vez de proceder à iniciação da cria nas lides culinárias: mini bolacha recebeu um piqueno exemplar de cozinha de cupcakes (caqueiques na voz da própria), certamente escolha da minha cunhada que tem a mania de lhe oferecer presentes espaçosos e que são, felizmente para a garota e para mal dos meus pecados, entretenimento garantido (acho que a gaja me detesta - a cunhada, à cria esperemos pela entrada na idade do armário).
Quando vi a caixa disse imediatamente ao pai da criatura que a devíamos devolver, trocá-la por uns blocos ou legos, qualquer coisa mais educativa e menos sexista (e que fosse mais fácil de pôr numa caixinha na estante, bem arrumada e escondida). Foi ficando o trambolho no escritório à espera de uma decisão final sobre o seu destino, os portes da amazon não eram brincadeira para a devolução e não me apetecia gastar dinheiro. Foi ficando, foi ficando, mamãe disse que os miúdos gostam dessas coisas, e eu sei que sim.
Mas cupcakes!? Não podia ter sido uma mini cozinha para eu a ensinar a cozer vegetais ao vapor e com pouco sal? Ou brincar com as frutas em fase pré-salada? Cupcakes!? Os americanos a tender para bolas e a miúda vai-me brincar com bolos? Já não basta adorar bolachas agora anda numa de cupcakes?!
Isto agora é que vai ser um consolo, eu a fazer assados e a minha filha a fazer cupcakes de plástico coloridos. Alguém é servido?
Não bastava eu ter passado umas horas valentes na cozinha a fazer pataniscas de bacalhau, "o melhor arroz de pato que já comi" segundo mamãe (cá darei a receita se for de vosso manifestado interesse), e queijadinhas de cenoura (receita de família pasteleira que terei de levar comigo para a sepultura uma vez que jurei a pés juntos respeitar o segredo), ainda houve direito a presentes de índole culinária.
It's a book!... It's an apron!... It's uma luva de cozinha!
Pois que recebi mesmo uma recebi uma luva de cozinha, daquelas de tirar os assados do forno, não que eu seja dada aos assados ou grande utilizadora do forno. Já fui mais, mas isso foi numa fase pré-cria, durante a qual todas as semanas havia um bolo de iogurte diferente à disposição dos palatos cá da maison. Anda uma pessoa a dar amostras de cuecas da Victoria's Secret e depois recebe uma luva de cozinha na volta do Pai Natal, humph! Vou fingir que não percebi para onde me estão a mandar, afinal há sítios piores e bem mais agressivos para o meu olfacto delicado.
Mas este Natal foi também, ao que parece, a vez de proceder à iniciação da cria nas lides culinárias: mini bolacha recebeu um piqueno exemplar de cozinha de cupcakes (caqueiques na voz da própria), certamente escolha da minha cunhada que tem a mania de lhe oferecer presentes espaçosos e que são, felizmente para a garota e para mal dos meus pecados, entretenimento garantido (acho que a gaja me detesta - a cunhada, à cria esperemos pela entrada na idade do armário).
Cupcake Kitchen, Natal de 2011 |
Quando vi a caixa disse imediatamente ao pai da criatura que a devíamos devolver, trocá-la por uns blocos ou legos, qualquer coisa mais educativa e menos sexista (e que fosse mais fácil de pôr numa caixinha na estante, bem arrumada e escondida). Foi ficando o trambolho no escritório à espera de uma decisão final sobre o seu destino, os portes da amazon não eram brincadeira para a devolução e não me apetecia gastar dinheiro. Foi ficando, foi ficando, mamãe disse que os miúdos gostam dessas coisas, e eu sei que sim.
Mas cupcakes!? Não podia ter sido uma mini cozinha para eu a ensinar a cozer vegetais ao vapor e com pouco sal? Ou brincar com as frutas em fase pré-salada? Cupcakes!? Os americanos a tender para bolas e a miúda vai-me brincar com bolos? Já não basta adorar bolachas agora anda numa de cupcakes?!
Isto agora é que vai ser um consolo, eu a fazer assados e a minha filha a fazer cupcakes de plástico coloridos. Alguém é servido?
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Motivação para dias de frio
Em que a última coisa que apetece é ir ao ginásio e o que ia mesmo bem agora era um chocolate quente, uns scones de frutos silvestres, e um bom livro (à lareira ou não).
Agora com licença, vou ali só fazer quinhentos abdominais e já volto.
Agora com licença, vou ali só fazer quinhentos abdominais e já volto.
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sábado, 10 de setembro de 2011
Das festas de Nossa Senhora de La-Salette
Este texto, que escrevi enquanto escrevia o anterior, é um excerto. Só que é um excerto com vida própria, até mesmo com tom próprio que é, à falta de adjectivo mais apropriado, reverente. Isto porque eu, que adoro uma incursão pelo humor politicamente (in)correcto, tenho um carinho pela santinhas, a de Fátima e a de La-Salette (que eu ainda me lembro que é com dois tt), e não consigo brincar com elas. Exigem-me mesuras, não tolices, fazer o quê. E foi assim que o texto que ia gozar com o fundo musical das minhas férias de Verão 2011, e que fruto das minhas dúvidas ortográficas (La-Salette é com dois ll ou com dois tt ou ambos!?) achou por bem contextualizar a celebração da cidade, se transformou em dois.
O texto, o tal excerto, parece-me então um enxerto do anterior, pois que nele se apoiou enquanto o escrevia, tomando-lhe o fio condutor e seguindo-o na sua orientação, e vive agora aqui sozinho e dando a descendência necessária. Se de uma pereira até podemos tirar maçãs ou de uma figueira de figos pretos podemos tirar figos pingo de mel, do texto da música pimba tiramos uma procissão, fotos da Santa, e um momento cultural-existencial-religioso-filosófico-musical-e o que mais vos aprouver.
A aparição de La-Salette, que até tem direito a blog próprio com actualização regular (descobri agora), o A Aparição de La-Salette e suas Profecias, é celebrada todos os Agostos com a pompa e circunstância necessárias e reflexas de um povo crente e devoto.
A aparição propriamente dita deu-se em 1846, na montanha de La-Salette, em França, quando dois pastorinhos tiveram uma visão (os santos e apetência pelos pastorinhos... há aqui um objecto de estudo muito claro, ainda que eu não saiba bem a que domínio da ciência ele pertença, se à teologia se à psicologia, mas adiante). Contando tudo ao povo, lá foi erguida uma capelinha vinte anos mais tarde (numa clara diferença de tratamento que foi oferecida aos nossos pastorinhos na Cova da Iria, mas novamente passemos à frente que isto agora não interessa nada ainda que devesse ser objecto de estudo de...).
Para terras de Oliveira de Azeméis a Nossa Senhora da La-Salette já só veio em 1870, quando o Padre João José Correia dos Santos, Abade da Paróquia, organizou uma procissão de penitência levando o Santo Cristo ao Monte do Crasto e aí sugeriu a construção de uma capela para a Santa. Reza a lenda que ainda o padre não tinha acabado o seu discurso quando o Verão escaldante, que vinha a afligir a população pela seca que trazia e assim fazia antever o fantasma da fome e da miséria, deu lugar a uma chuva abençoada. Estava criada a lenda e, um ano mais tarde, a primeira pedra foi lançada no local onde hoje é o Parque de La-Salette. A imagem da Nossa Senhora, esculpida no Porto em 1975, aguardou pacientemente na Igreja Matriz que a Capela, a sua Capela, fosse terminada em 1980.
Actualmente, as festas em honra da N. Senhora começam com a levada da imagem da Capela até à Igreja Matriz, no centro de Oliveira, numa procissão noctívaga de uma beleza singular. Os cânticos, as velas, as pessoas tão diferentes que se juntam num mesmo propósito e assim transcendem o eu individual, passando a pertencer, quais elos de carne e osso e alma, a uma corrente de fé e de amor -- linhas que só mostram que estive a ler o "Amar, Comer e Orar" ou coisa que o valha nestas férias, mas isso é
No segundo Domingo do mês a imagem é trazida de volta à Capela, numa procissão já diurna e na qual figuram todos os meninos e meninas das Comunhões. Eu gosto, entre outros, de ver a evolução das modas, e lembro-me sempre do quanto eu queria umas mangas de balão no vestido da minha Comunhão Solene e mamãe nada, ainda hoje dizendo que eu fui muito bonita e que o meu vestido foi copiado em comunhões futuras e ainda por lá andam vestígios (era em bordado inglês de gola quadrada, e tinha um pormenor giro, um cinto feito de duas fitas de cetim largas, uma cor-de-rosa e uma marfim, que se sobrepunham).
A procissão deste ano foi assim...
O antes de e o começo, os cavalos a abrir a procisão, as bandas, e os meninos. |
A Nossa Senhora de La-Salette. |
O fecho da procissão. |
As gentes crentes. |
O fim. |
E como não há procissão sem tambores e banda filarmónica...
Ide em paz e que A Força vos acompanhe.
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domingo, 28 de agosto de 2011
Pensamentos filosóficos enquanto sur mer
Condição sine qua non para fazer arroz para o almoço (da cria): haver arroz.
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sábado, 27 de agosto de 2011
Das diferentes tipologias dos bronzes
Enquanto lhe ponho protector solar nas costas mamãe diz 'Estou com um bronzeado de sopeira'.
Confusa, pergunto-lhe o que é.
Explica-me mamãe que tem o tronco e os ombros brancos mas os braços estão morenos. Adianta ainda que se ao menos fosse "de trolha" ainda usaria uma camisola de cavas, pelo que a superfície morena seria mais extensa.
'Ah não', respondo eu, 'o que tu tens é bronzeado de camionista'.
Confusa, pergunto-lhe o que é.
Explica-me mamãe que tem o tronco e os ombros brancos mas os braços estão morenos. Adianta ainda que se ao menos fosse "de trolha" ainda usaria uma camisola de cavas, pelo que a superfície morena seria mais extensa.
'Ah não', respondo eu, 'o que tu tens é bronzeado de camionista'.
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