segunda-feira, 24 de março de 2014

A campaínha tocou e eu fui abrir a porta

Apesar do sinal "No soliciting" mesmo por cima da campaínha, eram testemunhas de Jeová. Foram tão simpáticos que, se não fosse o pequeno pormenor de, bem, serem testemunhas de Jeová*, até consideraria ajuntar-me ao grupo. Eu gosto de um bom ajuntamento.

*Tenho um respeito profundo por todas as crenças, mas custa-me a aceitar qualquer religião que eu não consiga combinar com a ciência. Neste caso em concreto, se a ciência desenvolveu a possibilidade de salvar vidas com simples transfusões de sangue, então por que não usá-las? E depois também tem a treta de não celebrarem o Natal... até o meu amigo Eli, que é judeu, celebrou dois natais aqui em casa! Mas as transfusões, you lost me at transfusões, pá.

5 comentários:

  1. Eu costumo responder-lhes com o máximo de cortesia possível "desculpe, eu dou sangue" e avanço. Mas uma vez em que me foram a casa fingi ser a empregada de limpeza e disse que gostava muito de falar com elas mas não podia porque recebia à hora e não podia aproveitar-me assim da minha patroa. Ficaram muito comovidas, acho que por pouco não me contrataram.

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    1. Também sou educadíssima. Com eles e com os pobres dos telemarketers, coitados, que devem encontrar muita indelicadeza pelo caminho. Um dia o Nico, ao receber uma destas chamadas, perguntou à pessoa quanto é que lhe pagavam para ele dar a sua opinião. Quando a pessoa perguntou porquê, ele respondeu que essa pessoa estava a ser paga pelo seu tempo, pelo que ele também o devia ser. Foi um bocado mauzinho, mas ele tinha razão.
      Achei deliciosa a tua desculpa!
      Sorriso de Segunda-feira!

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    2. Eu às vezes sou igualmente má, pergunto se ganham à hora ou ao inquérito e se receberem só à hora não respondo. Mas tento nunca ser mal educada de propósito nisto da vida, já chega as que me acontecem :)

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    3. Boa ideia, da próxima também vou perguntar!
      Mas a má educação abunda. Na confeitaria da Zita, onde muitas vezes atendo as pessoas, há muitos que chegam e dizem "Um café". Nem bom dia ou olá, nem por favor nem coisa nenhuma. Claro que depois nem agradecem. Sacudo isso rapidamente porque não é o meu full time job, mas aqueles que servem café atrás de café e lidam com isto constantemente não podem senão desenvolver uma carapaça... Depois, claro, há a malta dos calling centers que se acha melhor que o interlocutor. Irrita-me tanto... os do Santander são impossíveis, paternalistas até ao enjoo...
      Beijos!

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    4. Queria dizer condescendentes, não paternalistas, sorry.

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