Se por um lado me consolei de ouvir a Adéle, e com ela cantarolei para gáudio da minha mais nova, por outro também descobri algum encanto nas músicas populares. Hã hã.
Mal sabia eu que o texto que escrevi para Izzie era meramente o começo. A Moda do Pisca Pisca da Ruth Marlene (aqui em videoclip com direito a filme introdutório onde aparecem cavalos, barbear do moço ao ar livre junto à estrada de tractores, molhos de feno...), sobre quem escrevi umas linhas que implicaram todo um conjunto de métodos e procedimentos de pesquisa por mim burilados ao longo do tempo -- os meus skills de researcher para algo me hão-de servir, ou não é? -- e que incluíram entre outros consultar o site da moça e até, confesso aqui, ir ver as fotos da Playboy da dita com a maninha (coisa que eu já não achei de tão bom gosto, fora isso a gaja é boa que se farta). Pois eu li-lhe a bio, eu pesquisei letras das canções, eu assisti a clips de espectáculos, foi um consolo.
Mas dizia-vos que o pisca pisca da Ruth foi tão somente o início da minha viagem pelo reino da pimbalhada. É que, como já fui dizendo e vou usando amiúde quando as pessoas que comigo se cruzam perguntam a habitual "então por cá?", como seu naquele momento pudesse estar em qualquer outro local que não à sua frente, eu volto sempre "para as romarias, como qualquer emigrante que se preze", assim com necessidade de aspas porque esta é a fórmula #33, como aquelas outras muitas pessoas que me perguntam, por cortesia óbvia e total falta de vontade de saber a resposta, "então, tudo bem?".
Ora a romaria de Oliveira de Azeméis é a já tão famosa Festa da Nossa Senhora da La-Salette, nome que eu tenho sempre sempre sempre de ir ver à net como se escreve pois nunca sei se são dois ll ou se são dois tt (desta vez até me saí bem à primeira).
[e eis que o texto ganhou vontade própria e agora mudou completamente de direcção, de modo que em vez de um escrevi dois, o segundo publicá-lo-ei daqui a pouco, quando tiver paciência para uploadar as fotos e vídeos, pelo que a emissão prosseguirá dentro de instantes num registo completamente diferente (estou tentada a escrever que o texto deu uma volta de 360º e ficar a rir a tarde toda)].
À Moda do Pisca Pisca seguiu-se o Baile de Verão do grande José Malhoa (pai da Ana, a Malhoa, pois claro, que também é boa).
"Toda malta gritou
Até o padre ajudou
Aperta aperta com ela
A banda sempre a tocar
O Povo todo a cantar
Aperta aperta com ela
Nós apertamos os dois
Então ai é que foi
Aperta aperta com ela
Assim amor pois então
Começou nossa paixão
Nesse baile de verão"
É bom, é bom, Farturas Couto, Festas de La-Salette, Agosto de 2011 |
Farturas e música pimba - e ainda as pessoas perguntam porque vou voltar para Portugal...
ResponderEliminarRita Maria,
ResponderEliminarEsqueceste-te dos pasteis de nata! E das bolas de Berlim!!!! E do arroz de pato. E do bacalhau com natas ou em empadão ou nas pataniscas ou em bolinhos ou à Gomes de Sá ou cozido com couves... E, num menu mais festa popular, do caldo verde. E das sardinhas assadas. E das bifanas no pão. E da broa.
Um sorriso já com apetite (pelo empadão que sobrou do jantar em casa dos amigos que generosamente mo deram para comer ao almoço)!
Este ano saltei a romaria à La-Salette e tive que me contentar com as farturas da festa das vindimas de Palmela .... que não são a mesma coisa.
ResponderEliminarJorge
Pataniscas... com arroz de feijão, vale? malandrinho! E uma fartura para acamar, e depois vamos ao baile para desmoer :D
ResponderEliminarJorge,
ResponderEliminarTá mal! As farturas do Couto é que são as maiores! Com um copinho de Frisumo ou de Sumol. De ananás, claro.
Izzie,
Mas há arroz de feijão que nãos seja malandrinho? O bailarico ainda é um must, mas este ano deu-me para as dores nas cruzes.
Um sorriso!