segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Enfim blogger!

Começo por dizer que não sei se ria se chore. Assim mesmo.
Já tinha lido via reader que alguns bloggers da nossa praça (eu só leio bloggers da nossa praça ainda que as praças andem p'raí semeadas ao Deus dará, sem eira nem beira, sem critério nem religião, mais ou menos por onde calha, é o que parece, que eu leio textos de gente que escreve por todos os cantitos do mundo, que eu não sou má pessoa e até nem faço distinções de localização -- ainda que agora de repente me lembre que não suporto e me recuso a aceitar ataques repetidos à pátria do Bernardo, pois que distracções toda a gente tem, agora ás, às, hás e hàs é quem nem por isso, fico com urticária, a sério que fico, eu que caia já aqui... bom, já percebestes a ideia...
(sempre que escrevo assim fico à espera de algum afoito que não é habitué cá do estaminé, e que como tal desconhece a minha deferência para com V. Exas. que me ledes, que venha corrigir-me o presente do infinitivo e me diga que o "s" no fim da palavra não é apanágio da segunda pessoa do singular. Uma gaja tem sempre esperança de aumentar o círculo de leitores, chamar cá para a mesa mais um ou outro conviva, já vos avisei que eu sou gaja que gosta de uma festa e não digo que não a uma conversa das boas).
Mas comecei dizendo que me sinto satisfeita. Imbuída de um espírito que só pode ser "de manada" (que a psi há-de definir usando termo mais adequado e rebuscado, mas a mim só me ocorrem vacas, das brancas e pretas às manchinhas, nada das castanhas, mesmo que risonhas e de queijos saborosos), encontrei o blog com aquele aviso que já tinha lido em posts alheios:


Foi mamãe quem mo disse, moça esperançosa de cá vir perder uns minutos e inteirar-se do que fazem suas princesas, principalmente a mais pequenita e que cá por casa é amplamente reconhecida como "a preferida". São-no uma da outra, a bem dizer.
Pergunta-me logo mamãe, depois de se inteirar dos sonos e quantidades alimentícias da neta e depois ainda de se queixar da ausência de fotos/vídeos (entenda-se moer-me a paciência sem dó nem piedade, coisa que começa a ser difícil não porque me tenha dado alguma coisinha zen mas pura e simplesmente porque paciência é coisa que por cá vai rareando e por isso moê-la é quase impossível -- mas se alguém consegue é mamãe, garanto-vos, especialista que é em chatear, perdão, em construtivamente, muito construtivamente! fazer observações pertinentes sobre os dotes maternais desta vossa amiga), o que se passa com o blog, que quando o tenta abrir há uma ameaça de ataque.
Eu fiquei logo contente, olha eu também, eu também!!!!!!!!!!!!!!! Isto também aconteceu à Cocó e à Inês e... agora a mim também! I belong, at last I belong! Foi uma sensação de pertença, digo-vos.
A que se seguiu a de "oh bolas, agora tenho de lidar com isto". Eu que já tenho tanta coisa para fazer... quem pinta as andorinhas de cerâmica que eu trouxe de Vilamoura para fazer uma instalação maluca no nicho ao cimo das escalas cuja única utilidade tem sido, até agora, a de depósito das fraldas sujas até alguém as trazer para baixo? Quem edita a tese? Quem pinta a jarra bege-estranho-que-eu-detesto de branco, da cor das paredes, para fazer um jogo de contrastes com jarra castanha que eu ontem já pintei de preto (para desgosto do marido que a achava bonita assim). Quem, dizei-me?
Pois é, isto de pertencer ao grupo dá muito trabalho e nós, amigos, nós hoje não temos tempo.
Ando a cozinhar em lume brando a vontade de aqui vir escrever as crónicas da viagem que não foi anunciada mas devia! e que me trouxe de volta a esta terriola infernalmente quente e aos abraços do maridaço. Eu escreverei, escreverei. Mas por enquanto vou só regozijar-me com este sentimento de pertença. Só mais um bocadinho que depois vou trabalhar.

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