A minha rotina bloguística é mais ou menos assim.
Durante o dia vou matutando no post que vou escrever. Às vezes alinhavo umas linhas de manhã, depende da inspiração e/ou do que a mini-bolacha me deixa fazer. Quase que aninhada entre o frigorífico e a esquina do balcão, ali estou eu de pé, martelando umas ideias enquanto leio e respondo aos mails do dia e vejo as notícias. Pois é, faço muitas coisas ao mesmo tempo e nenhuma em condições. Outras vezes é depois de almoçar, já sentada no sofá, computador no colo. Mas normalmente é depois do jantar, novamente sentada no sofá, na almofadinha da direita (se estivermos de frente ao dito), com o marido deitado à minha esquerda, os meus pés enfiados debaixo das pernas dele. Eu gosto assim.
(Estou a escrever-vos assim. Na televisão está a dar o Breaking Bad, uma série do canal AMC, o mesmo do Mad Men. Somo fãs da série, e mal podemos esperar exiba os novos episódios. As janelas estão abertas para arejar a casa mas eu tenho um bocadinho de frio; o marido está de calções e t-shirt, eu estou com um casaquinho vestido.)
Voltando à descrição do meu processo de publicação... Normalmente termino o post antes de ir dormir e selecciono a hora de publicação algures depois da minha meia-noite, cerca de oito da manhã em Portugal. É um miminho para aqueles que me lêem de manhã do outro lado do Atlântico.
Ora há já alguns dias que venho a preparar o post que tinha planeado para aqui. Consolei-me de fotografar matrículas, umas mais malucas que outras, tudo com a expectativa de as uploadar para aqui.
Mas eis que chegado o momento de escrever meia dúzia de patacoadas, não me apetece.
A minha mãe vai ser operada amanhã e não me apetece estar aqui a escrever sobre outra coisa que não isso. Pelos vistos podem-nos ser tiradas peças sem que faltam assim tanta falta. No caso presente uma mão-cheia de safenas que andam preguiçosas e sem trabalhar direito. Andam tortas, mal de família que eu também herdei. Uma chatice. Assim como eu, que estou chateada. Pronto.
Desculpem lá qualquer coisinha -- esta parte vocês não sabem, mas eu acho graça a esta expressão, e não resisto a despedir-me com uma graçola nem que seja de mim para comigo.
Tirar as safenas é um "privilégio" só para algumas pessoas!
ResponderEliminarAlém do mais, fica-se mais leve. Não é preciso tirar costelas, como se constou ter sido feito pela Cher.
As pessoas de bom gosto ficam-se apenas pelas safenas...
Isabel,
ResponderEliminarQuem é chique é chique e mai' nada!
Sorriso