quarta-feira, 18 de setembro de 2013

E, nos finalmentes, parece que valeu a pena

O meu vínculo à universidade onde entre há vinte anos para fazer a licenciatura, acabou. Cortou-se o cordão que desde 1997 me uniu àquela escola, àquelas gentes, alguns colegas entretanto amigos a quem um dia tive o privilégio de chamar professores. Mas enquanto não sigo para bingo e começo a dar aulas na nova escola que por cá me vai acolher, penso nas palavras de despedida que um colega me escreveu, descrevendo-me como:
"leal, competente, e empenhada".
E então sei que valeu a pena, que efectivamente fui o melhor que consegui, e que a minha dedicação e o meu amor à camisola se notaram. Porque eu só sei trabalhar assim.

Vou guardar estas palavras e estimá-las, para que jamais percam o brilho e me inspirem a continuar. Leal, competente, e empenhada.

5 comentários:

  1. Oh... sempre foste de vez então. Só lá vou mto raramente agora... às vezes para dar uma aulita ou assim. Só lá me prende a Nocas, que vale tudo. Parece tão triste aquela escola agora. Não entendo porquê.

    Xxx

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    1. Sim, teve de ser, já não aguentava mais separar o Marido das crianças. Experimentei uma vez, um semestre, quando estava grávida do Max, e foi terrível. Passava a semana toda longe da Mia, a trabalhar como uma condenada. Não era justo para ninguém, também para os colegas.
      A Nocas é... dizes bem, tudo. Tudo, tudo, tudo. Só de pensar que não a tenho across the hall, two doors down até se me embrulha o estômago...
      Um xi!

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    2. Ehehe... continua com a conversa de sair de vez ela também.

      Há uns dias subia uma rua íngreme cá, lentamente e a custo, e umas miúdas à minha frente falavam da experiência de ser caloiras. E pensei: isto era eu há 18anos atrás. Exactamente metade da minha vida já passou depois de entrar na UM. E lembrei toda aquela vida, vivendo depressa, cheia de energia, como se devesse algo ao tempo e morresse amanhã. Ao menos vivi... Hoje dou por mim a sorrir para dentro ao ouvir os stresses delas e as dificuldades porque estão a passar e pensar que a vida é tão longa e não pode ser levada tão a sério.

      Tudo de bom para ti linda. Quem vive fora nunca se adapta completamente quando volta. Portugal é muito bom, mas viver é muito stressante e perdemos às vezes o sentido da prioridade - o que realmente importa. Tenho pena de não te ver há muito e espero ainda te ver em férias de emigra.

      Beijinhos e tudo de bom!

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    3. Sim... voltar para Portugal soa bem na teoria, mas na prática já não me revejo em muitas coisas. Fica difícil não pertencer a lado nenhum... Regressarei em finais de Maio e voltarei em meados de Julho. Fica à coca ou manda-me um mail!
      Um sorriso!

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