quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"Um crime que é a minha cara"

Foi assim que a minha querida Beijo de Mulata me falou do roubo da bolacha (neste momento) mais famosa do mundo. Esta bolacha, douradinha que só ela porém feita em cobre, pertence (ou pertencia) à escultura que ornamenta a fachada do edifício do fabricante de bolachas Bahlsen, em Hannover.

E quem roubou a bolacha, perguntais, e muito bem, que quando acontece um roubo a malta quer imediatamente saber de quê, a quem, e por quem. Respondidas que estão as primeiras questões, urge esclarecer a última. Ora foi este roubo cometido por, nem mais, nem menos, por um Robin Hood de fato azul e olhos esbugalhados, o monstro das bolachas:


Fosse em Portugal e já estaria o povo a suspirar pelo destino tórrido da peça, derretida num qualquer forno e trocada por meia dúzia de tostões. Mas como foi em Hannover e o autor da façanha foi azul e felpudo, como resgate foi pedida uma doação de bolachas de chocolate às crianças de uma clínica infantil e mil euros ao Canil de Langenhage.

Gosto muito de saber que as bolachas podem ser usadas para fazer o bem. Aliás, eu sempre suspeitei...

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