Salvador Dali, A persistência da memória |
A sério que o meu filho já nasceu há quatro semanas? Juram que já não estamos em Setembro? Para onde foram os minutos, as horas, os dias, as semanas? Neste território permanentemente nublado que é a minha consciência sleep-deprived, o tempo conta-se em ponteiros diferentes dos demais. O meu é agora um relógio de Dali, líquido, fluído, que segue umas normas próprias sem olhar a mecânicas instituídas ou equilíbrios cósmicos.
Voltarei em breve movida pela saudade e vontade de debitar sapiências maternais. A noção de breve vista a uma lâmpada surrealista, naturalmente. Isso ou queijos.
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