segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Da (grand)maternidade vista dos dois lados do oceano

Ontem à noite, enquanto skypávamos com os meus sogros, americanos, e que vivem na Califórnia, mamãe contou à minha sogra que o biscuit estava a dormir no quarto dela, levando-o até mim quando é hora de mamar & mudar a fralda. Estavam embrenhadas em gargalhadas pela brejeirice de mamãe, feliz por "ter um homem na sua cama", palavras da própria, quando a minha sogra lhe disse que ela era uma "excellent grandmother" (que é). Mamãe não pensou nem um segundo antes de lhe dizer que não, o que é realmente é uma "excellent mother", que isto de andar com o baby de um quarto para o outro é feito pela sua filha, moi-même, e não pelo neto (piqueno faz muitos barulhos enquanto dorme e não me deixa dormir).

Comendas, reconhecimentos, e agradecimentos à parte, que mamãe merece todos e ninguém está mais grato do que eu, é interessante notar o desprendimento que os americanos têm em relação aos filhos. Podeis dizer-me que é um exemplo só, que não é do grão que se faz a colheita, que é apenas mais um estereótipo, mas eles andem aí, amigos, eles existem mesmo: pais desprendidos, deslargados das suas crias quando já graúdas. Não é mau, é só diferente. Mas eu cá ainda bem que num gasto disso.

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