quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ternura dos 60

Mamãe faz hoje 60 anos. Sessenta. Sessenta vezes 365 + 12 dias pelos anos bissextos, quase meio milhão de horas de vida. Da vida desta mulher que é tão fantástica, tão fabulosa, tão melhor mãe do (meu) mundo que a lista das suas qualidades que eu andei a fazer mentalmente para vir aqui postar não lhe faria jus.
Todavia uma filha pode tentar, afinal até são os anos da própria. Vejamos, então. Mamãe é...

1
Afável
2
Afortunada (por me ter como filha)
3
Amiga do seu amigo
4
Arejada das ideias
5
Astuta
6
Atenta
7
Avó 
8
Bonita
9
Cantora
10
Melhor mãe do mundo
11
Capaz de acalmar a filha
12
Capaz de guardar um segredo
13
Capaz de ver sempre o outro lado de um argumento 
14
Carinhosa
15
Companheiraça
16
Confiável
17
Culta
18
Curiosa
19
De riso fácil
20
Melhor mãe do mundo
21
Delicada
22
Desarrumada (julgavam que eram só qualidades?)
23
Desmemoriada
24
Diligente
25
Distraída
26
Doce
27
Elegante
28
Empenhada
29
Esforçada (a ver se não terminou o secundário depois dos quarenta com média de… eu nem vos digo).
30
Melhor mãe do mundo
31
Esperta como um alho
32
Feliz
33
Filha
34
Incansável
35
Incapaz de pregar um prego
36
Inteligente
37
Interessada
38
Irmã
39
Jeitosa (ah sim, mamãe é muito jeitosa!)
40
Melhor mãe do mundo
41
Lindona
42
Mãe
43
Maria rapaz
44
Meiga
45
Não julga pessoas nem atitudes
46
Optimista
47
Perspicaz
48
Prima
49
Pronta para a pândega
50
Reconfortante
51
Melhor mãe do mundo
52
Sempre pronta a ajudar o próximo
53
Simpática
54
Sobrinha
55
Sofisticada
56
Sorridente
57
Terna
58
Traquina
59
Um espectáculo!
60
Minha!
Mamãe é tudo isto e ainda mais. Acreditai, amigos, é um mulherão a muitos níveis e que vale mesmo a pena conhecer. Então ser filha nem vos conto.
Mamãe é continuamente uma fonte de orgulho e de inspiração para mim, mesmo quando lhe digo, com as palavras todas, que não sei como sobrevive sem mim (aquele nunca se lembrar de onde pôs as chaves ou os óculos ou a carteira ou... cérebro, talvez). Mamãe, como todas as mães, oh raça!, tem a capacidade de me tirar do sério como ninguém.
Disse-lho pouco depois de ser mãe que enfim compreendia porque fazia tantas coisas por mim. Foi preciso ser mãe para ver o outro lado do amor, ser amada nunca foi o suficiente para se saber o que é amar, não é?
É todavia fácil amar alguém assim como mamãe, mesmo sabendo que ela nunca saberá onde deixou os óculos e que impreterivelmente deixará o chão da cozinha cheio de migalhas por mais cuidado que jure ter.
Parabéns, mamãe!

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