Um nove e um onze, dois uns. Dois números, dois algarismos que nunca mais serão os mesmos quando postos juntos, com ou sem traço, com ou sem ponto. Para os americanos, que o dizem assim, corrido, nine eleven. E o mundo sabe o que significam estes dois números, dois algarismos.
Naquele dia, enquanto Nova Iorque e a América acordavam para um dia que alterou por completo a vida de milhares e a política externa (e interna) norte americana (e mundial), o estava acontecia normalmente para outros tantos. Para o meu irmão mais velho, por exemplo, que celebrou nesse dia treze anos. Ou para os meus alunos, que tiveram exame à minha disciplina nessa tarde. Ou para aqueles que nada mais esperavam desse dia do que um dia exactamente igual ao anterior e exactamente igual ao seguinte, sem nada para lembrar.
Nove de Setembro, 2001. Um dia igual a tantos outros, que no Norte de Portugal amanheceu soalheiro, lembro-me disso. E lembro-me de estar no bar, a tomar o meu pingo directo de depois do almoço e ver as torres a cair. A televisão estaria na SIC, talvez.
Hoje é nove do onze e em Oliveira o dia acordou bonito. O que me faz alguma espécie porque acho que o sol não combina com a mood. Talvez chova em NY.
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