Excerto dos Acknowledgments da minha dissertação. |
Todos temos uma, e sorrindo-nos a fortuna, a nossa é a melhor do mundo. Se pensardes racionalmente e vos abstraírdes do quentinho que por esta altura já invade os vossos corações, vereis que é absolutamente verdade isto que escrevo, pois que o mundo, aquele mundo que interessa é o nosso, ou neste caso o meu, e lá só tem uma mãe. A minha. A melhor do (meu) mundo.
Uma mãe de ternuras fartas, sempre com um sorriso e uma palavra sábia. E onde nunca, mas mesmo nunca falta a pergunta "levas casaco?" quando sabe que vou sair. Uma mãe que, como escrevi na dissertação que lhe dediquei, me ensinou a aprender. A caminhar, a correr, a dançar, a cantar, a falar, a cair e a levantar-me depois de cada queda, que foram muitas.
Hoje sou também mãe. De uma piquena que já caminha, já corre, já dança, já canta e já quase fala. O meu coração sorri sempre que diz "mamã" naquela que é a voz mais doce que já ouvi. Na verdade, o nascimento da mini-bolacha foi o momento mais intenso da minha vida, e só me lembro de chorar e rir ao mesmo tempo, numa loucura desenfreada que foi aquela invasão tumultuosa de amor. Lembro-me de, dias depois, dizer à minha mãe que finalmente entendia por que é que ela faz o que faz, por que é que a cada sorriso e a lágrima largamos tudo e nos desfazemos num abraço.
A mim resta-me, desejando à minha mãe um xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii à la mode da sua neta, vir a ser a melhor mãe do (outro) mundo que será o da minha filha. Porque a melhor do (meu) mundo é a minha.
Como ela não aprecia flores, pois que detesta vê-las definhar, aqui ficam umas muito particulares, que não secam, quando muito descolam:
Sandálias da madame e da mini-bolacha. Flores para a minha mãe. |
*O dia da mãe nos EUA é a 8 de Maio.
Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada e muitos beijos saudosos.
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