quarta-feira, 13 de abril de 2011

Três e meia da tarde em Phoenix, onze e meia da noite em Portugal


São três e vinte e quatro da tarde e eu estou a trabalhar num relatório para o núcleo de investigação a que pertenço. Concretamente, estou a descrever o meu plano de trabalho para o que resta de 2011 e 2012. Da minha dissertação tenho três working papers que já apresentei em conferências mas que ainda não submeti para publicação e um quarto paper que existe somente enquanto sub-capítulo da dita. Tenho também um projecto em mãos com o marido do qual podem vir a sair três ou quatro lindos papers. Tudo extraordinariamente importante e relevante, naturalmente.
Mas o que eu vim aqui dizer mesmo é que estou a ouvir a RFM enquanto trabalho, e no ar está já o Oceano Pacífico. Ah... as saudades que me isto traz do início do doutoramento, quando era já quase manhã em Portugal e eu estava a trabalhar na ainda noite da Carolina do Norte. Cinco horas de diferença que naqueles instantes se traduziam em dias distintos. Cheguei mesmo a escrever ao João Chaves, que delicadamente me escreveu de volta a desejar boa sorte para o doutoramento. No ar Pedro Abrunhosa, Tudo o que te dou.

Nota da unidade de saúde do estaminé: Precisa-se de doutor (dos verdadeiros). Tenho saudades de trabalhar, acho que estou doente.

1 comentário:

  1. Ti nó ni, ti nó ni ... o doutor, ou melhor: a doutora ainda esta semana se prantará aí com um carregamento de beijos da banda de cá.
    Esta dose será para uns tempos e - sem "proguelemas"- aproveita os grandes e únicos momentos que estás a viver.

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