A primeira orquídea, comprada ontem. A segunda orquídea, comprada na semana passada |
Pormenor da terceira orquídea, com uma folhinha nova, comprada há alguns meses, talvez três |
Eu, pecadora, me confesso: sou uma assassina de orquídeas. Se lerdes o meu perfil sabereis que no rol de injúrias à santidade da vida já blasfemei duas vezes. Já matei duas infaustas orquídeas, duas infelizes que não me fizeram mal algum e cujo único desvio do caminho da felicidade foi virem parar-me às mãos.
Mas eu persisto na minha demanda de ter orquídeas vivas em casa e nada me demove. Vai daí, ontem trouxe para casa mais uma, uma muito corrrrrrrrrrrrrósa pela qual me apaixonei enquanto, carrinho abastecido para as compras da semana, caminhava para a caixa registadora do Safeway. A da ponta esquerda, a que fica mesmo colada à secção das flores e, para que não penseis que eu sou dada à botânica ou à contemplação floral, mesmo ao fim do corredor dos vinhos, onde efectivamente fui em último lugar.
Não sei se foi o destino que me levou a comprar o moscatel, não sei se foi a mente já toldada pelos golinhos que havia de saborear mais à noitinha, mas a vontade venceu a razão e a orquídea veio comigo para casa. Garanto-vos todavia que a poupei ao embaraço de partilhar a mala do carro com as frutas, leites, e demais parcelas da minha lista de compras entretanto rabiscada graças ao excesso de zelo e, porque não assumir, um ligeiro transtorno obsessivo-compulsivo, e a trouxe ao meu lado no banco do passageiro.
Uma visita à IKEA hoje à tarde e já a orquídea tem penico novo, um potezinho jeitoso com muito espaço para respirar, diz o senhor bolacha, que é cá em casa quem tem o green-thumb, literalmente polegar verde, que significa disposição para a jardinagem e não revela, de modo algum, a cor do seu polegar, quer do esquerdo, quer do direito, que na real verdade são cor-de-rosa. Obriga-me a devoção pela verdade a dizer que têm ambas as orquídeas pote novo, pois que a mais pequerrucha, a das flores brancas piltalgadas de cor-de-rosa, também teve direito a um pote mais adequado.
Até ver a minha sala ficou tão mai' linda!
* Ou teimosia, deixo ao vosso critério.
Optimismo ou teimosia? Sei lá... Até me parece que ligam bem. E bem vindos, a teimosia e o optimismo. O que é certo é que foram uma belas compras, as tuas orquídeas e que, vistas as fotos, ficam muito bem naquela janela. Dizes que a tua sala ficou mai linda. Acredito totalmente!
ResponderEliminarSorte a tua que apenas és assassina de orquídeas... Qualquer planta que me venha parar às mãos tem morte certa. Poderão eventualmente safar-se os cactos. Eu já desisti de ter plantas em casa mas para infelicidade das plantinhas há sempre alguém que teima em oferecer-me um vasinho de flores de tempos a tempos.
ResponderEliminarHélas! Livra-te de aprenderes com a tua Mãezinha que ou afoga ou mata as plantinhas à sede. Fala com elas (não vale insultos), faz-lhes miminhos, passa-lhes a mãozinha como faz a tua Avó. E não esqueças nunca a sabedoria das suas palavras: - "Mulher é perfeição: endireita tudo por onde passa a mão."
ResponderEliminarO Mandamento "DAR DE BEBER A QUEM TEM SEDE" para com as tuas novas "amigas", não se emprega.
ResponderEliminarDá-lhes sede!!!
Molha-lhes a terra por cima(não muito), de 15 em 15 dias e muita luz (não directa).
Elas serão felizes e tu também.
Com esse blog se aprende, né? Muita sabedoria!!
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