quarta-feira, 23 de março de 2011

Que força tem um epíteto?

Não sei bem a partir de que altura é foleiro apresentar a nossa melhor amiga enquanto tal. Dizer ao Manel ou à Maria "esta é a xxxx, a minha melhor amiga".
É que, aos trinta e alguns, chamar a alguém "melhor amiga", mesmo que o seja, mesmo que seja mais do que uma irmã, mesmo que nos conheçamos há, respira fundo, trinta e três anos, mesmo que eu tenha saltado de asa delta do alto de um morro no Brasil por ela, mesmo isso tudo, soa um bocado disparatado, num é?
Soa assim a folhos e flores e muito corrrrósa. Soa a Barbies e a coelhinhos de peluche. Soa, sei lá, naïf.
Vai daí, posso dizer-vos que a minha "amiga de infância" me vem visitar. Chega dia 24 de Março, 19:11 hora local.
Mas sabeis que mais? Chegado o dia 24 de Março, mais ou menos seis e qualquer coisa, lá vou eu rumo ao aeroporto, toda eu folhos e flores, muito corrrrrósa, eu e as Barbies e os coelhinhos de peluche. Ah pois, é que a minha melhor amiga vem-me visitar!!!!!!!!!!!!!!!!!
Apetece-me dar pulinhos e pulinhos e pulinhos.
Um detalhe mimoso: os meus outros amigos, ao referirem-se aos seus "melhores amigos", dizem-me que são "a sua Kate". É fofo, não é?
Mas fofo fofo é vocês pegarem em vocês mesmos e telefonarem/emailarem/escreverem à vossa Kate. Vá, vão lá, vão.

2 comentários:

  1. Que bom, que bom, que bom!
    E vão haver fotog do acontecimento?
    E que fantástico deve ser alguém sentir que é a "Kate" de outro alguém ... Parabéns às duas, porque uma "Kate" só existe se outra "Kate" lá estiver para o que der e vier.

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  2. Agora que vais com a Kate para o aeroporto... um folho, um pulo, uma fatiota corrrrrósa, um ânimo e umas trincas.

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