sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

De luzes acesas ou apagadas?

2013 ainda mal começou e já se revelou em promessas de pequenos humanos, dos menos reais aos mais. Sim, porque vai ser difícil ignorar a gravidez da Lady Catherine (a que já foi Kate mas agora é princesa e princesa que é princesa vai pelo nome completo, não há cá familiaridades) e, deste lado do lago, a própria Kim Kardashian já anunciou ao mundo que ela e o seu Kanye (quereis apostar que o nome da criança também vai começar por K?) serão visitados pela cegonha por alturas do Verão. Menos real (royal) mas bem mais real, e num claro estímulo à taxa de natalidade na Lusitânia pátria, nascido que está o rebento da Filipa, a Mariana veio a público dizer que está de esperanças, a Woman Once a Bird também, e hoje de manhã fiquei a saber do rebento da Leididi e da Vanessa de Oliveira (o spam do mail lê a Caras).

E isto fez-me pensar no que raio tem andado a acontecer à electricidade ou ao seu consumo por terras da EDP. Eu explico.

Está bem documentada a existência de uma correlação positiva entre a falta de electricidade e a taxa de natalidade (ou, se quiserdes, uma correlação negativa entre a disponibilidade de electricidade e o crescimento do número de bebés). Os apagões são experiências naturais fantásticas para isto. Normalmente, nove meses depois de um, pumbas, as maternidades entopem, é um ver se te avias para botar descendência no mundo.

Esta evidência empírica tem mesmo sido usada para (des)estimular a taxa de natalidade: tal como no Uganda, o ministro do bem-estar (welfare) da Índia resolveu alargar a cobertura da televisão a todas as aldeias de modo a que os seus habitantes assistissem televisão até tarde e assim ficar demasiado cansados para fazer bebés.

Pronto, está bem, é necessário fazer aqui o apontamento de que não é necessariamente a existência de televisão que desincentiva o sexy time. A exposição a diferentes realidades, nomeadamente através das novelas, causa mudanças comportamentais nas populações, especialmente nas mulheres, que passam a sonhar mais alto ou mais fora de casa, ou pelo menos com um tipo de movimento diferente do menear da anca, segundo Millôr Fernandes o melhor.

Portanto... dizei lá a esta miss que está longe e desterrada, o que raio se anda a passar com a electricidade em Portugal? Ou resolveram meter o Goucha/Cristina/Fátinha/Júlia em horário prime e/ou late night? Num reparo que não tem nada a ver com a motivação do post mas afinal tem tudo, nunca deixa de me surpreender que um dos programas de maior audiência da SIC seja aquele das anedotas ou câmara escondida. Mas depois vejo o meu avô à gargalhada com aquilo e tudo faz bem mais sentido.

Nota da confeitaria: desculpai-me ali o título promissor, mas aqui no estaminé não se fazem perguntas embaraçosas.

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