quarta-feira, 23 de maio de 2012

Comunicação com a grávidas, uma lição em vários módulos

Don'ts
(nunca, jamais, em tempo algum)
#1. Saudar a grávida como se esta tivesse perdido a personalidade e o seu estado (de graça) a definisse como indivíduo. A grávida continua a ser uma mulher e o seu nome permanece um vocábulo ao qual responde, sendo o seu uso veementemente encorajado.
#2. Saudar a grávida com "Olá gorda" ou quaisquer variantes deste adjectivo, por mais mimosas e fofinhas que soem, nomeadamente "gordinha", "gordita", ou "gorduxa". É um no-no. Sempre.
#3. São igualmente ofensivas quaisquer variantes de "a tua barriga cresceu imenso" ou "a tua barriga está enorme" (insulto ainda pior).
Dos
#1. Saudar a grávida com "estás com tão bom aspecto que nem pareces grávida", (fingindo ar de surpresa) "grávida, tu!?, de frente ou de costas nem se nota!". Quaisquer variantes desta última são perfeitamente aceitáveis e até se incentiva o seu uso (e abuso).
Just perfect
#1. Comparar a grávida a uma top model (ver aqui a mestria, a sabedoria, a arte).

(em permanente actualização, pelo menos até Setembro)

Nota da jardinagem: este blog subscreve o movimento "Grávida também é gente".

3 comentários:

  1. Eu acho que há claramente 2 categorias de grávidas e que os dos and don'ts se invertem. Há as grávidas bovinas (vamos chamar-lhes assim, em homenagem a D. Izzie) e as grávidas normais. As primeiras gostam que lhes reparemos na barriga, que elogiemos o seu crescimento, que lhes digamos que estão com cara de grávidas mesmo que só tenham emprenhado ontem.
    As outras são como tu :)

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  2. Melher, tu tens corpinho de top model. Mais elegante ca eu, que nem grávida estou.

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  3. Esqueceste-te dum no-no absoluto e que, enquanto grávida, deu umas belas dumas discussões.

    Os palermas que acham que, de repente, só porque estás grávida, te podem mexer na barriga.

    Fazem-te festas na barriga como se esta fosse um cão. Quando estive grávida, eram estes cumprimentos os que mais me encanitavam. Tentei de tudo, com uma conhecida, com quem me cruzava amiúde, a estratégia da fuga, a estratégia de pôr a mão à frente, a estratégia das arrecuas. Só percebeu no dia em que me p|os a mão na barriga e eu, imediatamente, lhe apalpei uma mama. Fugiu. Não gostas que eu te apalpe as mamas? Não me apalpes a barriga. Resultou. Mas de forma definitiva. Nunca mais falou comigo :)

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