sábado, 31 de março de 2012

Das coisas que (des)aprendemos com os alunos

Começo por avisar que podia ter escolhido um título diferente para este post (que prevejo se venha a tornar numa série não tarda nada). Concretamente, podia ter escolhido "Procrastinação, uma definição", que viria bem a propósito. É que estou sentada à mesa da sala de jantar com o firme propósito de corrigir testes (bem se vê que o meu conceito de firmeza se presta a uma interpretação mais liberal, não sendo portanto nada inabalável, talvez ao propósito lhe falte um pouco de "hirto", agora que penso no assunto).
Mas sentei-me com o tal do propósito, que até agora ainda não mexeu uma palha, e juntos decidimos aproveitar o que resta desta manhã de Sábado para corrigir uns testes (entenda-se "deprimir-me um pouco", é que já aquando da recolha reparei que a esmagadora maioria dos alunos resolveu não responder ao conjunto de três perguntas que valia oito valores, optando ao invés por concentrar a sua sabedoria nos doze valores que atribuí às perguntas de escolha múltipla).
Mas esta primeira abordagem ao teste, durante a qual já assinalei na grelha de correcção as questões a que os alunos não responderam (símbolo de "menos trabalho, menos trabalho"*), já me ofertou a primeira pérola de conhecimento. Ah pois, é que não tenho jamais a presunção de isto ser uma one way street, durante a qual eu só ensino, faço o download de conhecimento (importantíssimo) e não recebo nada em troca. Acabei de aprender, por exemplo, uma palavra nova:

Aventuras na correcção, 31 de Março, 2012

*O "menos trabalho, menos trabalho" é uma ilusão: os alunos que agora tirarem menos de oito valores vão aparecer-me todos no exame, em Julho. Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...

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