Quiçá fruto do meu desconhecimento do que por terras lusas se faz quanto ao polimento da criançada, é daquelas coisas que aprecio nos americanos (se for o caso, desculpai-me e por favor atribuí esta minha admiração desfasa ao emigrantamento e corrigi-me meigamente, afinal hoje é Domingo): o treino para a cortesia.
Sempre que pede alguma coisa, seja água, uma "chacha" (bolacha, ah pois!), ou o Pocoyo, a minha filha sabe que tem de usar a palavra mágica (reconhecendo mesmo a expressão quando a afoiteza leva a melhor e por isso repete, sem sinais de esmorecimento, o que quer que deseja naquele momento). Nunca lhe tendo ensinado "por favor" ou "se faz favor", lá vai dizendo um "pizzzzzzzzzzzzzse" que me soa ao mais delicado dos "please".
Mas ontem ao jantar saiu-se com outra igualmente engraçada, expressão que o marido, que a levou para uma manhã de daddy-bunny fun time at the zoo, disse ter sido corrente ao longo do dia.
A minha filha, coisa linda desta mãe, a dois dias de fazer dois anos e quatro meses, depois de obter o que quer, diz:
"Thank you much". Assim, sem ser preciso escrever foneticamente e tudo.
(Já faltou mais para este se tornar um baby blog... Vale-me o surrealismo que me permite ir negando, quanto mais não seja a mim mesma...)
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