quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tenho estas coisas todas à volta na minha cabeça*

Amigos, continuo na senda de vos divertir.
Desta feita com uma nesguinha de política norte americana, que se tem vindo a debruçar sobre, entre outras questiúnculas de carácter menos profundo, as mui antecipadas eleições do "leader of the free world" que ocorrerão, se o Apocalipse não se antecipar, em Novembro de 2012 (ou serão o Apocalipse -- perdoai-me, não percebo muito de religião).
Sem querer tomar demasiado do vosso tempo, que sei ser precioso, e nem demasiado da vossa boa vontade, particularmente no que diz respeito a assuntos tão peludos como são os políticos (ai eu aqui a rebolar com a chalaça... perdoai-me os incautos, eu gosto do adjectivo peludo para descrever substantivos pouco dados ao assunto, quiçá mesmo alguns sofredores de alopécia, mais ou menos precoce, ou fãs incondicionais da luz pulsada, está mais ao menos a par do delicioso, que de repente descubro neste curto circuito que é o meu cérebro serem antónimos -- acho que também não percebo muito de Português).
Desta feita trago-vos um cheirinho do candidato presidencial republicano Herman Cain, nascido em 1945 em Memphis, no Tennessee, sitio muito mau para se nascer se por acaso de dava a má sorte de ter a cor errada (estávamos, afinal, ainda a dezoito anos do célebre discurso "I have a dream", pelo que muita segregação havia pelos EUA, principalmente no Sul).
Nascido no sítio certo na hora errada ou no sítio errado à hora certa, filho de uma doméstica e trabalhadora nas limpezas e de um barbeiro/contínuo/empregado de limpezas/chauffeur do presidente da Coca-Cola que cresceu numa quinta, diz Cain que teve uma infância "poor" mas "happy" (na Wiki também estava entre aspas).
Entre vocalista de gospel, analista de balística e de sistemas, e gestor de 400 lojas do Burger King, Cain foi o impulsionador de uma campanha muito do meu agrado que foi a do "BEAMER", que ensinou os empregados das lojas a fazer sorrir os clientes sorrindo eles próprios (há tão pouca gente sorridente neste mundo, pá!).
Depois de ainda passar pela Associação de Restauração Nacional e constar da board of directors do, entre outros, Reader's Digest, Cain decidiu abraçar a política com os dois braços ainda que pareça fazê-la com os pés:


Mais tarde conversamos sobre o Rick Perry. Ooops, a menos que eu tenha um lapso de memória (se não vos estais já a rir fica aqui a promessa de outra gargalhada).
Ah, EUA, obrigada pela constante oferta de patetices.

*Do discurso, "got all this stuff twirling around in my head" do Herman Cain,

2 comentários:

  1. E livai-nos Sr/a de tão insignes líderes dos Free World's!

    Beijos da cidade das acácias (q não tem Mac nem Burguerking, apenas tem KFC e Kingpie, e chega para comida de plástico...),

    Ruiva

    P.S.: Vou-te enviar o e-mail, me aguarde... ;b

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  2. Ruiva,
    Amen to that! Foge desses antros de pecado e de celulite, rapariga!
    Eu aguardo, eu aguardo.
    Um sorriso paciente!

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