terça-feira, 29 de novembro de 2011

Das consequências de amigar mamãe no Facebook, parte 2 1/2

Estando mamãe de Maria e a própria em amena cavaqueira no Skype, deu-se por um acaso do destino que a conversa abraçasse o seu post mais recente, dando hipótese a que decorresse o seguinte diálogo, mais ou menos fielmente transcrito consoante a memória desta vossa amiga:
Mamãe: "Não percebi."
Maria: "Então, foi a propósito daquele teu comentário sobre a minha foto do perfil."
Mamãe: "Oh, mas gostas mesmo de te ver naquela fotografia?"
E continua dizendo, por exemplo, que "agora estás muito mais bonita", como se as câmaras dos computadores ajudassem à beleza das misses. Deve ser das saudades... Ou é disso ou é da idade, que já ouvi dizer rouba em visão (o que cede em afectos, termino eu).

Adenda: A pedido de várias famílias (mamãe faz melhor pressão que três lobbies juntos), Maria já mudou a sua foto de perfil no Facebook. É mais fácil assim.
Adenda verdadeiramente importante: quando o Miguel aprova a mudança, a malta sabe que fez bem.
Adenda terceira: grande aglomerado de pessoas (praí umas três ou quatro) faz "Like" na fotografia e/ou aprova a mudança. Maria tem a certeza que fez bem. Maria jura a pés juntos jamais dizer a mamãe que tinha razão.

5 comentários:

  1. Sim, eu sei. Deus, quando inventou as mães, estava um pouco distraído e deixou-as com alguns defeitos.
    Deixa a mini-miss Bê crescer e conversaremos sobre este tema, de novo.

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  2. Nunca dizer a mamães que têm razão. Primeiro, porque elas já sabem; segundo, porque era o que faltava, admitir isso! :D

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  3. Izzie,
    Estou contigo rapariga. Jamé dizer, jamé!!!
    Um sorriso cross my heart!

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  4. Nonsense, um "tens razão" no momento certo, quando elas estão ali preparadinhas para continuar por mais meia hora e na cabeça já botaram o discurso todo, é do mais desarmante que há. Até andam de slide, como se diz no nosso belo país.

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  5. Rita Maria,
    Dou-te razão no desarmamento momentâneo, o problema são os futuros, em que as moças se armam de argumentos e, quando vêem o flanco desprotegido, atacam imediatamente com "tu lembras-te daquela vez...". Não! Um problema de optimização intertemporal como este exige que se tenha em consideração o benefício actual e o (devidamente descontado) total de benefícios futuros. Ena, pá, isto devia dar origem a um texto independente, ia tornar os meus amigos economistas orgulhosos... e prometo que até fará mais sentido. De qualquer modo, jamé dizer a mamãe que tem razão!!!!!
    Um sorriso convicto!

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