Ainda ontem pensei nela, nem sei a propósito de quê. Na minha professora de ballet, a Conchita (Ramirez), espanholíssima e que nunca entendeu que Sacramento não era o meu primeiro nome (e nem o segundo). Pensei como andaria, pensei mesmo se ainda por cá andaria, há tanto tempo que não sei nada da academia...
Hoje, bem mandada que sou, segui o link da Rita e fui ver o comentário da Filipa.
Filipa, ao que percebo uma bailarina armada em analista ou vice-versa mas sempre graciosa. E foi então que, já perdida entre o posts e as imagens de ballet que a Filipa por lá tem, vi um cartaz da festa de fim de ano da escola de ballet Conchita e Eva Ramirez, mãe e filha.
Conchita, a minha Conchita e a de tantas outras meninas e meninos que ensinou! Soube pelo site da Eva que partiu um pulso, o direito, e que anda para um lado e para o outro a tratar de si, dos seus gessos, e das suas fisioterapias. Cheia de salero, imagino.
A blogosfera tem destas coisas engraçadas. Acho que já por cá disse que por estes lados reencontrei uma ex-aluna (que sempre admirei muito e assim tive a oportunidade de lho dizer).
Oh! Ainda ando no ballet na escola da Conchita!!! :D Que giro!
ResponderEliminarP.S. sou mais uma analista armada em bailarina. Mas não me importava de ser o contrário. LoL!
Filipa,
ResponderEliminarEu andei na academia quando a Conchita dava aulas em São João da Madeira. Era da turma da Mafalda Deville (a Fafas). Mas eu era uma bailarina de duas aulas por semana e mais meia dúzia de actividades, não uma bailarina como tu, digna das letras todas (até acho mal escrever bailarina-eu e bailarina-tu na mesma frase, estamos numa liga completamente diferente, comigo a aplaudir-te das bancadas). Já no outro dia perdi/investi/ganhei umas horas no teu site completamente de queixo caído (não faço ideia como é que me escapou a referência à escola...). Quando for grande quero ser como tu!
Um sorriso de tutu!
Oh! Achas que sim? Eu sou uma bailarina de 31 anos com muito amor pela dança. Nada mais.
ResponderEliminarDancei com a Fafas no Ballet Contemporâneo do Norte. Foi a primeira e única vez que senti o que era ser bailarina profissional. Fiz parte da Companhia durante uns 6 anos. Depois não consegui conciliar a dança com a faculdade.
Devo conhecer-te. Ando na escola praticamente desde o início e as festas de final de ano eram com as alunas de SJM.
Filipa,
ResponderEliminarAcho, acho, ACHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!
Seria engraçado se nos conhecêssemos, mas acho que não. Eu era daquelas grandonas (alta para a idade e "forte" segundo a família, "como um pote" segundo eu") que a Conchita tinha de esconder lá para trás das que dançavam mais a sério. Quem sabe se não dançaste à minha frente uma poucas vezes?
Também deixei o ballet quando fui para a universidade e depois tentei recomeçar numa academia em Braga, mas as professoras eram umas imbecis que não tiveram problemas em aceitar a mensalidade apesar de não terem uma aula com perfil para pessoas como eu. Às vezes, quando passo pela escola de dança mesmo coladinha ao supermercado, penso em ti e que gostaria de poder ser assim e voltar. Falta-me, infelizmente, a par da capacidade, disponibilidade. Mas gostava, ah se gostava...
Um sorriso mesmo sorridente!
Desculpem intrometer-me na conversa, mas quase que acompanhei estas descobertas ao vivo (se é que se pode dizer que a blogosfera tem uma dimensão "ao vivo") e queria dizer-vos duas coisas. A ti, Maria Bolachas, que te aconselho vivamente a juntares-te às aulas de ballet para adultos nos States. Não sei bem como será no Arizona, mas em Maryland, todas as aulas que experimentei foram excelentes, levando a coisa a sério, mas tendo em conta a salganhada de gente que por ali aparecia. (Quem é que, no seu perfeito juízo, aos 28 anos, se decide a ir aprender ballet, sem nunca ter posto umas sapatilhas nos pés e com o objectivo de aprender a fazer pontas? Só gente sem uns quantos parafusos, como eu). E a ti, Filipa, que não sei como fazes nem a parte do bailado, nem a parte da análise, mas que gosto e muito e já foste adicionada ao Google Reader.
ResponderEliminarE agora que leio o testamento que acabo de escrever, dou-me conta de que se calhar está na altura de voltar à escrita bloguística... Só me falta é o nome para o novo estaminé. Ideias?...
Inês,
ResponderEliminarBem vinda!!!!!!!!!!!!!!!!! Junta-te, junta-te, que há bolachas de sobra!
O que sobra em vontade falta-me em tempo. O que ainda me safa para ir ao ginásio é que no Y(MCA) há free babysitting, de modo que posso levar a piquena. O maridaço chega a casa tarde e é logo banho, jantar, xixi, cama. Mas eu gostava tanto, tanto, tanto...
Quando ela for maior ou eu tiver mais ajuda (não tenho família nenhuma que possa colaborar).
Vou pensar num nome. Gostas de quê?
Um sorriso dançado!