domingo, 5 de junho de 2011

Se ganhar __________ viro americana!

Aquando das eleições presidenciais americanas de 2008, o meu então fiancé dizia que se o Obama perdesse as eleições emigraria para Portugal. Acho que chegou a ameaçar trocar de nacionalidade e tornar-se português.
Há momentos de charneira em que também eu chego a contemplar a mudança de nacionalidade. As eleições são um destes momentos. Isto é coisa de deixar qualquer alminha angustiada, especialmente uma que nem emigrante sabe se é ou aceita ser.
Todavia o que hoje me está a afligir mesmo é a consciência de que não sei bem quem queira que ganha e/ou perca.
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E agora se calhar até ficava bonito eu dizer que o que importa é que ganhe Portugal, que ganhem as suas gentes, as suas crianças, os seus doentes, e os seus velhinhos. Que ganhem os reformados, os trabalhadores, e os desempregados. Que ganhem os estudantes e que ganhem os professores. Que ganhem os médicos e os advogados, os varredores de rua e os apanha-lixo.
-- fecha parêntesis.
O que me está a afligir mesmo é que não sei como expressar uma ameaça análoga à do marido. O que é que eu ponho no espacinho?

6 comentários:

  1. Deixa.... é sinónimo de que ainda és portuguesa e estás tão à nora como nós.

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  2. Eu acho que dos que podem chegar ao poder, qualquer dos nomes cabe ali :-)

    Isto já não tem ponta por onde se lhe pegue.

    Jorge

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  3. Depende do que quiseres fazer: mudar de nacionalidade ou não. Se quiseres mudar podes sempre por "programa do FMI no espacinho", se quiseres continuar portuguesa poe Partido dos Animais ou Garcia Pereira ou aquela história dos portugueses e dos velhinhos....desta vez tens de começar pelos fins.

    Mas pensa bem, que os americanos mais dia menos dia também te dão desgostos...

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  4. Jonas e Jorge,
    Ainda agora ao almoço debatia com o mais-que-tudo a melhor solução de distribuição de poder. Começámos por concluir que não importa quem ganha a cadeira, PS ou PSD e depois passámos para analisar a distribuição óptima de poder. Não chegámos a conclusão nenhuma, evidentemente.
    Ai Portugal Portugal, de que é que tu estás à espera?...

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  5. Rita Maria,
    Os americanos todos os dias me desgostam, todos. Exemplos não me falta. Ele é a censura na TV que não deixa ver maminhas porque está tudo enevoado, ele é as discussões sobre se o porte de armas deve ser permitido em bares e/ou unversidades... e a pièce de résistance, o ensino do creationism nas escolas. Mas depois lembro-me do Brad do supermercado (hoje não estava lá!) e a coisa melhora um bocadinho.
    Um sorriso todo branquinho!

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