segunda-feira, 25 de abril de 2011

Estou numa de partilha ou de onde vens tu, leitor querido?

Hoje mais do que habitualmente, porque é um facto que quem tem um blog partilha o que pensa, mais ou menos abertamente, sabendo sempre que é mais seguro guardar para si pensamentos, sentimentos, ou opiniões do foro mais privado, mais íntimo, até porque por muito que um blog seja descrito como um diário pessoal, é um diário que está, neste caso, aberto ao público, e nunca se sabe quem lê esta coisa. É por essas e outras que eu vou tentando evitar cair no excesso de revelação, às vezes por mim, tantas mais pelas pessoas que decrevo, que não têm culpa desta minha boca descarada e até estimulam que aqui venha garatujar umas coisas, em parte porque os diverte, na maior parte porque me diverte a mim.
Ora uma das coisas que me diverte -- nem sei se é este o verbo apropriado, mas quero a sequência da frase anterior -- é ver as estatísticas do blog. Não tanto ver o número de leitores por dia, porque isso, meus caros, é mais deprimente do que fonte de regozijo. Giro giro, e isso sim fonte de divertimento, é ver de onde vêm as pessoas que me lêem.
Muitas vezes sei quem por cá passa, até porque em vez de trincas vou recebendo emails com comentários sobre um qualquer post com mais piada ou que tocou mais (os de mamãe são clássicos). O meu público concentra-se na área de São João da Madeira, não sei porque Oliveira de Azeméis não aparece no radar do Google Analytics, imbecil!, havendo um ou outro fã em Lisboa, Porto, e Braga, todos eles amigos.
Mas, caríssimos, a verdade é que santos de ao pé da porta não fazem milagres, e o que me encanta são os visitantes de terras exóticas e que eu não faço ideia quem são. Por exemplo, hoje alguém me leu de Pau, uma terriola simpática lá para os lados da França. Também me leram em Vitória, a capital do estado do Espírito Santo, no Brasil, e que ainda por cima tem como alcunha "Ilha do Mel". Há lá coisa mais doce?
Pois é, acho piada a quem me lê de sítios exóticos. Um dia, em jeito de miminho a um leitor na Malásia, até procurei a palavra "abraço" em malaio. Acho que o leitor nunca o soube, mas eu cá aprendi a mandar um  memeluk, palavra com sonoridade engraçada e cuja utilidade futura não é de ignorar, podendo eu um dia vir a usá-la para nomear um canito.
Peço pois que não me julgueis demasiado severamente, que sou moça pacata e muito amiga. Pergunto-me se serei a única blogger com esta pancada...

Hug shirt
P.S. À custa deste post e de procurar uma foto para ilustrar o texto, ao googlar "photo hug" encontrei umas camisolas que dão abraços. A hug shirt tem uns sensores que comunicam com telefones, assim permitindo que sejam enviados abraços a quem as usa. Só me ocorre escrever neat, que é como que diz fixe! A Time Magazine também achou, elegendo-a, em 2006, como uma das Melhores Invenções do Ano. Um xiiiiiiiiiiiiiii!

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