Ora uma das coisas que me diverte -- nem sei se é este o verbo apropriado, mas quero a sequência da frase anterior -- é ver as estatísticas do blog. Não tanto ver o número de leitores por dia, porque isso, meus caros, é mais deprimente do que fonte de regozijo. Giro giro, e isso sim fonte de divertimento, é ver de onde vêm as pessoas que me lêem.
Muitas vezes sei quem por cá passa, até porque em vez de trincas vou recebendo emails com comentários sobre um qualquer post com mais piada ou que tocou mais (os de mamãe são clássicos). O meu público concentra-se na área de São João da Madeira, não sei porque Oliveira de Azeméis não aparece no radar do Google Analytics, imbecil!, havendo um ou outro fã em Lisboa, Porto, e Braga, todos eles amigos.
Mas, caríssimos, a verdade é que santos de ao pé da porta não fazem milagres, e o que me encanta são os visitantes de terras exóticas e que eu não faço ideia quem são. Por exemplo, hoje alguém me leu de Pau, uma terriola simpática lá para os lados da França. Também me leram em Vitória, a capital do estado do Espírito Santo, no Brasil, e que ainda por cima tem como alcunha "Ilha do Mel". Há lá coisa mais doce?
Pois é, acho piada a quem me lê de sítios exóticos. Um dia, em jeito de miminho a um leitor na Malásia, até procurei a palavra "abraço" em malaio. Acho que o leitor nunca o soube, mas eu cá aprendi a mandar um memeluk, palavra com sonoridade engraçada e cuja utilidade futura não é de ignorar, podendo eu um dia vir a usá-la para nomear um canito.
Peço pois que não me julgueis demasiado severamente, que sou moça pacata e muito amiga. Pergunto-me se serei a única blogger com esta pancada...
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